Na quarta-feira passada (16/03), lá pelas 11 da noite (sim, porque esse tipo de coisa tem que acontecer nos horários mais "convenientes"), a gente tinha acabado de jantar e eu senti que algo estranho estava acontecendo: eu tava vazando, literalmente. Era a bolsa que tinha estourado. Liguei pra minha médica e ela falou pra gente ir pro hospital pra dar uma checada.
Chegamos no hospital lá pela meia noite e eles confirmaram o rompimento da bolsa e disseram que eu teria que ficar lá.
Quando foi lá pelas 6 da manhã, minhas contrações eram fracas e irrregulares. A médica sugeriu entrar com a pitocina pra estimular as contrações por causa do risco de infecção ... Com isso, as contrações começaram a vir com mais força e constantes, e com elas as dores.
Eu não queria ter o parto induzido, muito menos medicação pra dor, mas não aguentei. Quando foi 11 da manhã eu tava com muita dor e só 1cm de dilatação ... foi quando pedi remédio pra dor, que funcionou por umas duas hora só ... Daí as contrações voltaram com força, mas pelo menos eu já tava com 4cm de dilatação e parti pra epidural.
Funcionou bem até umas 4 da tarde, mas o efeito começou a passar ... Às 6 eu tava com 9cm de dilatação e morrendo de dor (mesmo com dosagens extras de anestésico). A minha médica e eu decidimos tentar mais um pouco com a pitocina, porque faltava pouco ... Aqui eles tentam o parto normal até o limite ... não tem essa coisa do Brasil de qualquer coisinha faz cesária (o que é muito conveniente pros médicos, mas não necessariamente melhor pra mãe e bebê).
Quando deu 7hs eu não tava mais aguentando de dor ... eu até tava totalmente dilatada, mas os batimentos da nenê tavam estranhos, aí depois de 20 horas em trabalho de parto, a médica decidiu ir pra cesária ...
Dia 17/03 (duas semanas antes do previsto), às 7h46 da noite nasceu a Anita, com 48,5cm e 2,77Kg, e super saudável.
Ficamos no hospital até dia 21/03, por conta da cesária e agora já estamos em casa.
O RR ficou do meu lado o tempo todo ... muito fofo, me ajudando na hora das contrações e depois também durante a recuperação no hospital. Tive direito a comida na boca e tudo ... uia! Agora ele tá trabalhando em casa essa semana ... Semana que vem minha mãe chega pra me ajudar ... eu não tô conseguindo fazer muita coisa por causa do corte e ainda preciso tomar remédio pras dores.
A Anita parece que gostou da casa dela ... chegou toda sorridente, olhando com olhão arregalado pra todos os lados, até gargalhada ela deu ... comédia!